sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ela mexeu pra me tranquilizar...!

Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo". (Lc 1,39-41)


A rotina do pré-natal é aguardada ansiosamente a cada mês... Pois a cada consulta temos a certeza de que o nosso bebê continua ali, em nosso ventre, se desenvolvendo a cada dia, a cada instante mesmo que não consigamos, ainda, notar, mesmo que ele ainda não se mexa, mas ele está lá... Muito bem, com uma batida forte de seu coração nos dizendo “Mamãe! Estou aqui! Estou bem!”. E ouvir aquele som é algo inexplicável... Mas é ouvido apenas naquele momento daquela consulta que ocorre uma vez em cada mês. Depois do 4º mês de gestação aproximadamente, é que o médico passa a usar o aparelho (Sonar) para constatar os batimentos cardíacos. E a espera da próxima consulta passa a ser remota e angustiante. Um dia, com quase quatro meses de gravidez, era começo do mês e minha consulta seria no final do mês e eu estava nervosa, preocupada, angustiada porque queria muito saber se estava tudo bem. Precisava saber. Minha cabeça estava um turbilhão de emoções e aos meus olhos minha barriga estava menor... Enfim, estava prestes a marcar uma consulta antecipada para ter certeza que tudo estava bem. Eis que naquele domingo à noite enquanto eu conversava com o bebê... E conversei bastante, disse o quanto o amava, o quanto eu estava preocupada, que gostaria muito de vê-lo, senti-lo para me certificar que estava bem etc. E de repente eu o senti mexer. “Mexeu? Mexeu!!! Mexeu sim... Meu Deus!!!” Foi um instante de tanta alegria e emoção, pois parecia estar ouvindo: “Mamãe, estou bem! Fique tranqüila!” Já havia escutado sobre a ligação, união, laço, vínculo ou qualquer coisa parecida a se tratar de uma mãe e seu filho, mas depois dessa experiência diria que é algo superior, indescritível. Simplesmente divino. Ela me tranqüilizou naquele dia, e voltou a se comunicar comigo do quarto para o quinto mês. Cada vez mais intensamente, mais forte. Mas sempre salientando sua presença com muita alegria e muito amor!

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