quinta-feira, 7 de abril de 2011

Gravidez é doença?



Não, claro que não! Gravidez é benção. É vida!
Nove meses de espera ativa, em que planos, sonhos, receios e projetos se misturam... Período de reflexão, de revisão de vida, durante o qual surgem questões peculiares a serem respondidas e situações próprias a serem enfrentadas. Ninguém mais do que a mãe vive intensamente essa fase... E a felicidade de poder gerar um filho é tão grande que a maioria das mulheres dificilmente contabiliza os inconvenientes sofridos durante a gestação depois que tudo passa. Como enjôo, azia, tontura, dor nas costas... E durante todo o período é ouvido quase em coro o quase bordão “gravidez não é doença”. Mas todos nós devemos respeitar sintomas que possam aparecer mais ou menos acentuados em várias grávidas. No meu caso, a partir do primeiro mês de gestação senti enjôo com comida. Qualquer alimento. Tinha fome e quando comia... Nada podia comer e com aquela sensação de fraqueza e mal estar durante todo o dia, todos os dias. E foi assim durante os primeiros 4 meses. Diante da situação deixei meu trabalho. Não podia sentir de longe cheiro de comida, minha mãe sempre inventava algo pra tentar me manter alimentada, pratinho com frutas, vitaminas...! Depois passou o enjôo, mas continuou a fraqueza e mal estar, minha pressão sempre foi baixa e na gravidez ficou ainda mais (mas minha médica dizia: “Sua pressão está ótima! Melhor baixa que alta”). Chegando a escurecer tudo e eu ter que parar o que estava fazendo, e me sentar tomar muita água (até adquiri o hábito de tomar mais água), comer azeitona, porque a sensação era que ia cair. Senti que o chão me puxava pra baixo até o final da gravidez. Até o final também, foram as dores nas costas, a bebê começou a se desenvolver do lado direito da minha barriga. Então sentia dor demais na lombar do lado direito. Tive um aumento na glicemia, quase diabete. Um mês antes do nascimento da bebê, minha médica cortou os doces. Um dia depois da páscoa. Então guardei os ovos que havia ganhado... Todas as indisposições são consideradas normais, e com talvez possibilidades de serem amenizadas. Mas se isso não for possível, saiba que tudo será curado quando vir o rostinho do bebê pela primeira vez.  E tudo agora não passa de lembranças.

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